Dor não pode ser normal.

O AVC acontece quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, causando danos em áreas responsáveis por funções motoras e cognitivas. As sequelas variam de acordo com a extensão e a localização da lesão, podendo incluir fraqueza muscular, dificuldade para falar, alterações na visão e no equilíbrio, entre outras.

A reabilitação precoce e direcionada é fundamental para a recuperação. O fisiatra coordena o plano terapêutico, que pode envolver fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e suporte psicológico, sempre adaptando às necessidades específicas de cada paciente.

A paralisia cerebral é um grupo de condições causadas por alterações no cérebro em formação, geralmente durante a gestação, parto ou primeiros anos de vida. Pode resultar em rigidez muscular, movimentos involuntários, dificuldades de equilíbrio e atraso no desenvolvimento motor.

O tratamento é multidisciplinar, com a fisiatria atuando na coordenação de um plano terapêutico que inclui fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, em alguns casos, medicamentos ou procedimentos para controle da espasticidade.

Lesões medulares ocorrem geralmente por traumas, como acidentes ou quedas, mas também podem ter causas infecciosas ou tumorais. Dependendo da gravidade e do nível da lesão, o paciente pode apresentar desde fraqueza muscular até paralisia completa.

O fisiatra atua na definição de estratégias para maximizar a funcionalidade, prevenir complicações como úlceras de pressão e espasticidade, e melhorar a qualidade de vida do paciente com lesão medular.

Existem diversas síndromes genéticas e neurológicas consideradas raras, como Síndrome de Rett ou Síndrome de Angelman, que afetam o sistema motor e funcional. Os sintomas variam, mas podem incluir espasticidade, hipotonia, atraso no desenvolvimento e dificuldades de comunicação.

O fisiatra avalia os impactos funcionais e define estratégias específicas de tratamento, levando em conta as particularidades de cada paciente.

Algumas doenças genéticas, como distrofias musculares ou alterações cromossômicas, impactam diretamente a força muscular, coordenação e controle motor. Os sintomas geralmente aparecem na infância, mas também podem surgir na vida adulta.

O fisiatra atua no acompanhamento clínico e funcional, buscando preservar habilidades e prevenir complicações que prejudiquem a mobilidade e a independência.

Doenças como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), miastenia gravis e neuropatias hereditárias comprometem a comunicação entre nervos e músculos. Isso resulta em perda de força, fadiga, alterações respiratórias e dificuldades motoras.

O fisiatra trabalha para manter a mobilidade e funcionalidade pelo maior tempo possível, oferecendo suporte clínico e terapêutico individualizado.

As miopatias, como a polimiosite, dermatomiosite e miopatias congênitas, são condições que comprometem a estrutura e a função muscular. Seus sintomas mais comuns são fraqueza muscular progressiva, cansaço e dificuldade em realizar atividades simples.

A atuação do fisiatra é essencial para diagnosticar, acompanhar e tratar essas alterações, propondo estratégias que melhorem o desempenho físico e retardem a perda funcional.

A amputação de um membro pode ocorrer por acidentes, infecções, doenças vasculares ou condições congênitas. Além da perda física, o impacto emocional e funcional exige um cuidado multiprofissional.

O fisiatra atua desde o pré-operatório até a adaptação à prótese, coordenando o processo de reabilitação para restaurar o máximo de autonomia.

A artrose é uma das doenças articulares mais comuns, afetando principalmente joelhos, quadris, mãos e coluna. Com o tempo, o atrito entre os ossos gera inflamação, dor crônica e limitação funcional.

A reabilitação é essencial para preservar a mobilidade e evitar a progressão da doença. O fisiatra coordena o tratamento clínico e funcional, muitas vezes sem necessidade de cirurgia.

Escoliose pode surgir na infância, adolescência ou idade adulta, com causas diversas como genética, neuromusculares ou degenerativas. Além da curvatura, pode causar dor, desequilíbrio postural e limitação respiratória nos casos mais severos.

A avaliação precoce permite definir o melhor plano terapêutico. O fisiatra acompanha o progresso e coordena os recursos necessários para evitar piora da curvatura e melhorar a função.

Dor lombar, cervical ou torácica pode estar relacionada a má postura, desgaste articular, hérnias de disco, tensões musculares ou alterações mecânicas. Afeta a produtividade, o bem-estar e a qualidade de vida.

O fisiatra realiza uma avaliação detalhada da causa funcional da dor, indicando o melhor caminho terapêutico, que pode incluir reeducação postural, exercícios, bloqueios e controle da dor.

As dores musculares são uma das queixas mais comuns na prática clínica. Estão frequentemente relacionadas a má postura, estresse, movimentos repetitivos ou falta de alongamento.

O fisiatra identifica os padrões disfuncionais e elabora um plano de reabilitação com foco em alívio da dor, fortalecimento e equilíbrio muscular.

A fibromialgia afeta músculos e tecidos moles, provocando dor difusa, sensibilidade ao toque, cansaço constante, sono não reparador e, muitas vezes, alterações de humor. Apesar de não causar inflamação ou deformidades, compromete significativamente a rotina do paciente.

O fisiatra atua no controle da dor, na recuperação funcional e na educação do paciente sobre a condição, elaborando um plano terapêutico individualizado e multiprofissional.

Dores crônicas podem ter origem muscular, articular, neurológica ou até sem causa aparente. Elas afetam milhões de pessoas e estão associadas à perda de produtividade, distúrbios do sono, depressão e limitação funcional.

O fisiatra tem papel central no manejo da dor crônica, buscando não apenas aliviar o sintoma, mas tratar suas causas e consequências com uma abordagem ampla e individualizada.

Bloqueios são técnicas minimamente invasivas utilizadas para tratar dores lombares, cervicais, ciáticas e outras condições relacionadas a nervos e articulações da coluna. A medicação, como anestésicos e/ou anti-inflamatórios, é aplicada diretamente nos pontos de dor ou nos trajetos nervosos comprometidos.

O objetivo é aliviar a dor, melhorar a função e permitir que o paciente retome suas atividades com mais conforto e segurança. Em muitos casos, o bloqueio é uma alternativa eficaz antes de indicar cirurgias.

As infiltrações são indicadas em casos de dores articulares resistentes ao tratamento convencional, como em artrose, bursites ou tendinites. O ácido hialurônico age como lubrificante articular, enquanto os corticoides reduzem a inflamação local.

O procedimento é rápido, seguro e realizado em consultório, oferecendo alívio da dor e melhora da mobilidade de forma direta e eficaz.

A espasticidade é uma rigidez muscular excessiva que dificulta movimentos e causa dor, comum em condições como AVC, paralisia cerebral ou lesões medulares. A toxina botulínica age bloqueando a contração exagerada dos músculos, reduzindo a rigidez e melhorando a função.

O procedimento é minimamente invasivo, realizado com aplicação local em músculos selecionados, muitas vezes com auxílio de ultrassom para maior precisão.

Essa técnica é indicada no tratamento da dor miofascial, que envolve a presença de pontos dolorosos (pontos gatilho) nos músculos. Sem injetar nenhuma substância, a agulha é inserida diretamente no ponto de tensão, promovendo relaxamento muscular e alívio da dor.

É muito utilizada em casos de dores cervicais, lombares, ombro doloroso, cefaleia tensional, além de ser uma aliada importante no tratamento de atletas com sobrecarga muscular.