É comum ouvirmos pessoas próximas queixarem-se de dor na coluna ou dor nas costas durante o dia, principalmente no final dele.
As dores nas costas, sejam cervicais, torácicas ou lombares, incomodam muitas pessoas. Estas dores não estão relacionadas apenas às vertebras ou discos intervertebrais. Podem também ter caráter muscular ou nervoso.
Antigamente era considerada uma condição que incomodava e melhorava por conta própria, mas não é bem assim. Hoje temos consciência que ela pode se tornar crônica, causar limitações e piorar a qualidade de vida das pessoas.
Cinco principais causas de dor nas costas:
- Má postura: Hoje em dia, já se sabe que não existe exatamente uma postura correta que evite dor na coluna. O que pode causar esse sintoma geralmente está associado a longos períodos ou períodos repetidos em uma mesma posição. Muito tempo sentado, corcunda, mexendo no computador ou celular, e até mesmo por conta da posição que a pessoa trabalha.
- Sedentarismo: A falta de atividade física e fraqueza muscular é uma causa comum. Pessoas que não se exercitam com frequência ou que não dão atenção adequada à musculatura da coluna, além dos músculos do core (abdominais, oblíquos, glúteos, lombares…), que ajudam no sustento desta.
- Obesidade: O excesso de peso coloca uma sobrecarga na coluna. Isso a torna mais propícia ao desenvolvimento de lesões degenerativas das vértebras e dos discos intervertebrais.
- Esforço repetitivo: Movimentos frequentes que envolvem a coluna, seja no trabalho, no esporte ou atividade física, podem ocasionar lesões e, consequentemente, dor.
- Condições médicas: Doenças como espondilite anquilosante, hérnia de disco, fratura, escoliose, alterações degenerativas como osteoartrite (artrose), doenças genéticas e até mesmo alterações de outras articulações e diferença de comprimento dos membros inferiores.
Por que consultar com o Dr. Victor Vasconcelos?
A vida de uma pessoa com deficiência é repleta de desafios únicos que demandam cuidados especializados e contínuos. É aqui que o papel do médico fisiatra se torna indispensável.
Com uma formação sólida e abrangente no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, alio minha experiência técnica à empatia necessária para compreender as necessidades individuais de cada paciente.
Meu trabalho como fisiatra é oferecer um cuidado integral, focado não apenas na reabilitação física, mas também na promoção da qualidade de vida e autonomia do paciente.
Acredito que, para alcançar resultados verdadeiramente significativos, é essencial olhar além dos aspectos técnicos. Por isso, meu acompanhamento tem como prioridade não apenas o bem-estar do paciente, mas também de seus cuidadores, reconhecendo a importância do suporte mútuo para uma recuperação mais harmoniosa.
Seja para enfrentar dores crônicas, melhorar a mobilidade, adaptar-se a próteses ou equipamentos de apoio, ou simplesmente encontrar soluções para atividades diárias, meu objetivo é ser um aliado na busca por maior conforto, independência e qualidade de vida. Ao escolher um acompanhamento fisiátrico, você está investindo em um cuidado comprometido com resultados tangíveis, personalizados e humanizados. Juntos, podemos superar barreiras e alcançar uma vida mais plena e participativa.
Porções mais afetadas:
Segundo a OMS, a dor na coluna, atingirá 80% da população mundial em algum momento da vida, sendo aguda ou crônica. Dessas, a dor lombar ou lombossacra é a mais frequente e a segunda maior causa de ida dos pacientes ao consultório médico. Além disso, aproximadamente 20% dessas pessoas evoluem com dor crônica (com duração maior que 3 meses).
A outra porção com dor, muito recorrente, é a cervical, com mais de 10% dos casos, seguida da coluna torácica.
Sintomas de alterações na coluna:
Dependendo da patologia, a dor pode ser variável. Os pacientes referem diferentes intensidades, tipos de dor e formas de manifestação.
- Localizada ou espalhada nas costas: Quando a dor não segue restritamente a extensão da coluna.
- Dificuldade para se movimentar: Fazendo com que o paciente sinta a dor ao fazer qualquer movimento na coluna.
- Rigidez muscular: Ocasionando contratura e consequentemente piorando a dor.
- Irradiação para outras partes do corpo (membros superiores e inferiores): Geralmente dores em choque, seguindo o percurso de determinado nervo que possa estar sendo afetado.
Quando devo procurar um médico?
Quando além da dor, você tem alguma dessas alterações:
- Extremos de idade: crianças ou idosos com dores nas costas;
- Dor incapacitante ou que altere a funcionalidade do paciente;
- Perda de força e/ou sensibilidade nos membros superiores ou inferiores;
- Dor associada a febre, perda de peso inexplicada ou debilidade física;
- Traumas na coluna: quedas, atropelamento, pancadas, acidentes de moto, carro, bicicleta, cavalo, entre outros;
- Duração da dor acima de seis semanas.
Prevenção:
Para evitar ou retardar o aparecimento das dores na coluna, é necessário a adesão a hábitos saudáveis:
- Prática de atividade física regular: Exercícios regulares ajudam a fortalecer os músculos que sustentam a coluna.
- Controle de peso: Manter um peso saudável evita sobrecarga na coluna.
- Evitar excessos de peso nos exercícios: Cuidado ao levantar objetos pesados.
- Evitar movimentos repetitivos: Reduzir o risco de lesões relacionadas ao esforço repetitivo.
- Realizar exercícios e alongamentos laborais: Incorporar alongamentos e pausas durante o trabalho para aliviar a tensão na coluna.
Tratamentos para dor na coluna:
Os tratamentos também são variáveis, podendo ser medicamentosos ou não:
- Compressa quente ou fria: A depender do caso, compressas podem ajudar a aliviar a dor.
- Medicamentos: Para dores agudas, pode ser feito o uso de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e analgésicos simples. Para dores crônicas, podem ser associadas medicações consideradas neuromoduladoras.
- Fisioterapia ou hidroterapia: Terapias físicas podem ajudar a melhorar a mobilidade e a força muscular.
- Agulhamento seco (Dry Needling): Técnica que utiliza agulhas para aliviar a dor muscular.
- Acupuntura: Tratamento alternativo que pode ajudar a aliviar a dor.
- Bloqueios de nervos: Procedimentos que bloqueiam a dor em áreas específicas.
- Cirurgia em casos graves: Em situações extremas, a intervenção cirúrgica pode ser necessária.
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Fonte:
SBC | Sociedade Brasileira de Coluna
Dr Victor, você não acha que a indicação para atividade física em busca de evitar sedentarismo deveria ser condicionado ao profissional de educação física e ou fisioterapeuta? Levando em consideração que as academias, os espaços para atividades ao ar livre nem sempre tem um profissional qualificado e disponível, aumentando assim o risco de lesões e comprometimento na condição física do paciente.
Claro, Luciana! A atividade monitorada por um profissional qualificado é sempre o ideal.
Porém, na ausência de condições ou de profissionais, é mais benéfico o paciente realizar uma atividade simples e menos perigosa, como caminhadas, elítico ou bicicleta, do que aderir ao sedentarismo.
O movimento vai trazer mais benefício.
Claro que todos temos que ter cuidado.
Caso sinta algum desconforto, dor ou mal-estar com uma atividade específica, a mesma deve ser cessada até sabermos o motivo de tais sintomas terem iniciado.